Black Friday: 5 sinais de que a oferta é um golpe e como se proteger
- Amigo Internet
- há 6 dias
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Atualizado: há 1 dia
A Black Friday está chegando e, com ela, a promessa de preços irresistíveis. É o momento em que as vitrines virtuais se enchem de descontos e o impulso de aproveitar uma boa oferta fala mais alto. Mas, entre tantas promoções legítimas, também há armadilhas.
Criminosos digitais se aproveitam do entusiasmo do consumidor para aplicar golpes cada vez mais sofisticados e, muitas vezes, imperceptíveis à primeira vista.
Antes de sair clicando em todo anúncio que aparece no feed ou em grupos de mensagens, é importante se preparar. Entender como esses golpes funcionam e o que fazer para se proteger é o primeiro passo para aproveitar a Black Friday de verdade, sem cair em ciladas.
Por que os golpes se multiplicam nessa época
Durante o mês de novembro, o volume de transações online cresce de forma exponencial. As pessoas compram mais, pesquisam mais e, consequentemente, ficam mais expostas.
É o cenário ideal para quem vive de fraudes digitais: o consumidor está com pressa, os preços parecem imperdíveis e a atenção costuma ser menor.
Além disso, muitos golpistas investem em publicidade paga, domínios falsos e mensagens personalizadas que imitam comunicações de grandes lojas, bancos ou operadoras. É o famoso golpe do “parece real, mas não é”.
O resultado é um aumento expressivo de sites clonados, anúncios falsos e links maliciosos circulando por redes sociais, e-mails e até aplicativos de mensagem.
Principais tipos de golpes da Black Friday que você precisa conhecer
1. Sites falsos que imitam grandes varejistas
É um dos mais comuns. Criminosos criam páginas praticamente idênticas às de lojas conhecidas, com o mesmo layout, logotipo e até produtos semelhantes, mas com endereços diferentes.
Esses sites geralmente oferecem descontos fora da realidade, pedem pagamento via PIX ou boleto e nunca entregam o produto. Uma simples letra trocada no endereço pode ser o suficiente para enganar.
2. Ofertas falsas em anúncios e comparadores de preço
Nem todo resultado que aparece nas buscas ou na aba “Shopping” do Google é confiável. Golpistas inserem anúncios pagos com produtos populares a preços muito abaixo do mercado, levando o consumidor para páginas falsas. Quando o desconto parece bom
demais pra ser verdade, quase sempre é.
3. Phishing: o golpe dos links e mensagens falsas
O termo “phishing” vem de “pescar” e é exatamente isso que acontece. O golpista envia e-mails, mensagens ou anúncios que simulam comunicações de marcas conhecidas, convidando a pessoa a “confirmar um pedido”, “resgatar um cupom” ou “verificar o status da entrega”.
Ao clicar, o usuário é direcionado para uma página falsa onde seus dados pessoais e bancários são roubados.
4. Promoções enganosas e preços maquiados
Alguns sites aumentam o valor dos produtos dias antes da Black Friday para depois anunciar um “grande desconto”. Outros divulgam produtos esgotados com o objetivo de capturar dados de contato para futuras campanhas não autorizadas.
5. Golpes de pagamento
Outro clássico: o consumidor recebe uma cobrança via boleto ou PIX de uma suposta loja, mas o valor vai para a conta de um golpista. É importante sempre conferir o nome do destinatário antes de efetuar qualquer transação.
Como fazer compras online seguras nesta Black Friday
A boa notícia é que, com alguns cuidados simples, dá para comprar tranquilo e aproveitar as promoções sem cair em armadilhas digitais.
Verifique o endereço do site: prefira páginas com “https” e cadeado de segurança. Desconfie de endereços estranhos, erros de digitação ou domínios diferentes do original.
Pesquise a reputação da loja: confira avaliações, CNPJ e histórico em plataformas de reclamação.
Compare preços: use comparadores confiáveis e desconfie de valores muito abaixo da média.
Use o cartão virtual: se for pagar online, crie um cartão virtual temporário para evitar que seus dados reais sejam expostos.
Evite clicar em links enviados por mensagens ou e-mails: sempre acesse a loja digitando o endereço no navegador.
Mantenha seus dispositivos atualizados: atualizações de sistema e antivírus reduzem brechas de segurança.
Não compre conectado a redes Wi-Fi públicas: elas podem ser vulneráveis a interceptações.
Guarde comprovantes: salve capturas de tela das ofertas e recibos de pagamento.
Fazer compras com atenção é o que diferencia um bom negócio de uma dor de cabeça.
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A Black Friday é uma oportunidade real de economizar, mas também um teste de atenção. Saber identificar golpes e manter hábitos digitais seguros é o que garante que o desconto não vire prejuízo.
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