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Passado e futuro: conheça a história da invenção e evolução do telefone

Não existe dúvida do papel que os smartphones desempenham na vida das pessoas atualmente. Mas será que você conhece a história da telefonia até chegar aos aparelhos móveis como conhecemos hoje? Toda grande invenção começa com uma faísca de curiosidade, e o telefone não foi exceção. Em meados do século XIX, o mundo estava prestes a testemunhar uma revolução nas comunicações, mas esse caminho estava repleto de obstáculos a serem superados.


O pai do telefone, Alexander Graham Bell, era um inventor e educador escocês que se encantava com a ciência e o potencial da eletricidade. Ele não estava sozinho em sua busca por uma maneira de transmitir sons à distância, mas, diferentemente de outros inventores, tinha uma abordagem única e imaginativa.


Bell enfrentou críticas da comunidade científica e do público em geral, e houve momentos em que ele chegou a acreditar que o fracasso era quase inevitável. Mas, após algumas tentativas e com o apoio de financiadores e mentores, finalmente conseguiu patentear o telefone em 1876. As notícias da invenção do telefone se espalharam rapidamente, e a imaginação das pessoas foi alimentada por possibilidades antes desconhecidas.


Alexander Graham Bell fazendo testes com o telefone. (Reprodução Internet)

No ano seguinte, em 1877, Alexander começou a comandar a Bell Telephone Company, empresa precursora no ramo de telefonia no mundo. Nesse mesmo ano, o telefone chegou ao Brasil, depois que o Imperador D. Pedro II demonstrou grande interesse pelo invento. As primeiras linhas telefônicas interligavam o Palácio da Quinta da Boa Vista à sede onde residiam os ministros do imperador.


Com o passar dos anos, os aparelhos mudaram e adquiriram novas funções, mas foi na década de 1920 que o telefone 'automático' começou a ganhar visibilidade. Vale ressaltar que, no início, para que uma ligação fosse completada, era necessário passar por uma central manual, onde as telefonistas faziam o direcionamento das chamadas.


Depois surgiram as centrais automáticas e, na década de 1950, já existiam os primeiros aparelhos com teclas numéricas, ainda em um modelo mais simplificado, mas que garantiam a autonomia no momento de realizar uma ligação.


Nos anos de 1970, os telefones públicos ficaram conhecidos como uma alternativa para as pessoas que não possuíam um aparelho em casa. Os 'orelhões', como eram chamados, completavam ligações por meio de fichas, cartões e depois moedas. Conforme o tempo foi passando e com a popularidade dos celulares, esse telefone foi desaparecendo, mas até alguns anos atrás era possível encontrá-los espalhados em algumas cidades.


A trajetória do telefone chegou até os smartphones avançados. Atualmente, há quem diga que se sente estranho sem essa tecnologia, como se os celulares tivessem se tornado uma extensão do próprio corpo. No entanto, engana-se quem pensa que eles são uma invenção recente. Em 1956, a empresa de telecomunicações Ericsson desenvolveu o primeiro aparelho móvel, chamado de Ericsson MTA, que não se popularizou por ser muito pesado e também muito caro para produzir.


Anos depois, a Motorola lançou o Motorola DynaTAC 8000X, um celular que pesava 1 quilo e possuía uma bateria que durava cerca de 20 minutos. Contudo, no Brasil, essa tecnologia chegou apenas em 1990, com um aparelho também da Motorola.Os anos passaram e muitos modelos surgiram, cada vez mais avançados e tecnológicos, proporcionando recursos que vão muito além de fazer e receber ligações, o que era o objetivo pensado por Alexander Graham Bell no início.


Mas, apesar de estarmos vivendo a era dos smartphones, a telefonia fixa ainda é muito útil e continua sendo utilizada, principalmente em empresas, por exemplo. E aí, gostou de conhecer a origem do telefone? Para ficar por dentro de outros assuntos como esse continue lendo o blog e se quiser conhecer o Amigo Fone, clique aqui.


Amigo - Viva conexões reais!


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